Aqui, solicitei o afastamento da coordenadora Sara Albieri de seu posto. O teor desta solicitação já foi postado no blog "Chega de Shibboleth", pouco depois de seu protocolo, firmado também por Nelson, em 19 de novembro de 2008.
Tal qual o que se deu em relaão à segunda solicitação, protocolada dias mais tarde, em 27 de novembro, esta não ensejou nenhuma decisão, quer da CPG, quer de outro órgão que tenha sido comunicada a mim por escrito.
Ei-la reproduzida aqui:
À CPG – COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FFLCH-USP – Faculdade de Filosofiia, Letras...
São Paulo, 19 de novembro de 2008
DENÚNCIA GRAVE
Com quantas – e quais - artimanhas se falsifica a CCP da HS
Tendo em vista a relevância das atribuições da Coordenadoria de Programa (CCP), tenho a obrigação de denunciar a essa CPG que a coordenadora do programa de pós-graduação em História Social vem perpetrando e acobertando a falsidade – sua própria e de outros – no exercício de suas funções, solapando toda a legitimidade para desempenhar seu papel.
Mesmo a essência da pauta regimental é ferida por tal coordenadora, já que deixou ela comprovado que agiu, com reincidência, para ora se esquivar daquela pauta, ora impor o que a ela extrapola.
Demonstração:
1.Comecemos pela mensagem mais recente a mim enviada por aquela coordenadora, Prof. Sara Albieri, o que já produz evidências suficientes para corroborar o que aponto.
Tal mensagem – reproduzida na íntegra no anexo 1 – foi produzida e a mim encaminhada com cópia a terceiros (cuja participação nos eventos eu totalmente desconheço) logo após meu encontro com a Prof. Paula Montero, que me orientou, então, a protocolar um processo encaminhado a essa CPG, cujo principal objeto era, justamente, Sara. Em suma, Sara só respondeu quando recorri à presidente da CPG e na iminência de protocolar um processo.
Meu encontro com essa presidente se deu na sala da CPG, o que implica que Sara não teve dificuldades em saber desse encontro. A mensagem que Sara então emitiu visa “inocentar” a própria Sara, o que, entretanto, não é possível apenas com as artimanhas – usuais – a que mais uma vez recorreu, conforme demonstro a seguir.
Apontando as artimanhas na mensagem do anexo 1:
a) Sara escreve na abertura: “Acusamos o recebimento de sua mensagem”. Que mensagem? – ela não é identificada, seja pelo “assunto”, seja pela data. Nada.
Descuido? Não. Sara não respondeu a duas mensagens que enviei – uma em 30 de outubro e a outra em 05 de novembro. Responder no dia 17 representa um atraso que precisa ser justificado, até porque aquelas mensagens não implicavam nenhum procedimento complexo. Em 30/10 eu solicitei apenas que a coordenação me informasse quem agora desempenhava o papel de meu orientador. Em 5 de novembro, ante a falta de resposta, rasgo-me em objetividade ao apontar tal silêncio (anexo 4). Mas , nem isso inspirou escrúpulos em Sara que, em sua mensagem “salva-vida”, cobra de mim, de mim, uma resposta objetiva!
Sara, só então, assume que é ela quem está agora no lugar do meu orientador – orientador de fachada, e ela sabe disso há muito tempo. Se a própria Sara era quem estava no lugar de Peter, menos ainda tem como justificar a falta de resposta às minhas mensagens aqui referidas.
Assim, exposta está a primeira artimanha, de não indicar a data da mensagem da qual ela acusa recebimento.
b) segunda artimanha:
Em seguida, Sara escreve:
Seu email datado de 26 de maio de 2008 às 13:17:49 horas, enviado a mim com cópia para o seu orientador, Prof. Dr. Peter Demant, afirmava expressamente seu desejo de continuar trabalhando sob a orientação dele.
Esse meu email está anexado ou reproduzido no corpo da mensagem? Nâo!.... Seria outro descuido? Se sim, um coordenador não tem uma avaliação de desempenho? Tanto descuido assim mata. Mata o programa, e não há premiação “internacional” que o ressuscite.
Cabe ressaltar esta artimanha, por revelar um “talento” extraordinário de Sara. Contudo, tal talento não se coaduna com as atribuições do cargo que ora ocupa, à frente da CCP de História Social, se considerarmos as normas com seriedade. Por Social, evidentemente, não cabe entender, a não ser a partir do histórico da própria CCP, “vulgaridade articulada para coibir o movimento puritano com base em... regimentos”.
O talento de Sara para manipular foi-me primeiramente revelado na reunião que tive com ela em maio. Especialmente, ela me deu uma aula de como manipular, então com o fim de conseguir a orientação da Prof. Anita Novinsky. Sara é cativante; é capaz de levar um batalhão a sair, em poucos minutos, ardilosamente manipulando em prol dos interesses mais vis. E foi assim tão manipulada eu mesma que, finda aquela longa reunião, liguei para Anita. Felizmente, logo depois, o feitiço Sara deixou de fazer efeito em mim. Percebi sob que tipo de influência eu tinha agido e enviei mensagem à Anita, me desculpando (ver anexo 2). Sara se mostrou muito segura do poder de sua manipulação, ao afirmar: “Se você não conseguir [convencer Anita], pode deixar que, comigo, ela cede”. Mas esta afirmativa de Sara não passava de outra manipulação sobre mim.
Se essa minha avaliação não é “prova”, ela não destoa dos fatos para os quais apresento provas cabais. Essas provas, assim, dão algum respaldo à avaliação que acabo de tecer.
Retomando o trecho da mensagem de Sara acima reproduzido, ela, apresentando a hora da mensagem no lugar da própria mensagem, fala de meu “desejo de continuar trabalhando sob a orientação de Peter”. Falsidade. Sara sabe que o Prof. Peter jamais me recebeu durante todo o tempo de meu vínculo com o programa. Sara sabe, e mente para acobertar também esse professor, porque visa a inocentar a si própria.
E, para tal fim tão vil, ela não teve escrúpulos para fazer o que fez, o que volto a apontar, para não deixar dúvidas: Sara omitiu a minha mensagem, e criou outra falsidade: meu desejo expresso...
Sobretudo, a omissão dessa minha mensagem representa, diante desta minha denúncia, uma confissão. A mensagem que Sara omitiu (que apresento no anexo 3- a hora apontada por Sara é aquela mesmo), não apenas deixa claro que tal desejo meu é blefe dela, como comprova a grave denúncia que apresento no início deste documento. Nessa minha mensagem do anexo 3, menciono que Peter nunca me recebeu, enquanto Sara mente com o “continuar trabalhando”.Nessa mensagem, ainda, relato a Sara a fraude que marcou o início de meu curso – alguém usou o email de Regina Celi para me solicitar um documento, com alegação espúria, com fim não revelado. Mas não é preciso tanta argúcia para deduzir que iriam me rematricular como aluna especial, fraudando o resultado do concurso, e a própria matrícula como aluna regular que eu já efetivara.
Isso já mais do que basta, mais a mensagem omitida por Sara ainda apresenta uma condição: Sara deveria, num email, ao menos, confirmar os termos daquela reunião. O que ela não faria.
Naquela reunião de maio, Sara perseguia, na verdade, o interesse do acobertamento das afrontas ao regimento, que começaram com aquela fraude do início, frustrada, mas não esquecida, claro. Sara, na reunião, perguntou se eu havia trabalhado, tentou conhecer fontes, perguntou se eu havia feito prova de conteúdo metodológico. Sara procurava uma brecha para produzir minha incompetência, tal como produziu, agora, meu “desejo expresso”. Mas, ela acabou falando demais: “Eu não consigo escrever coisa alguma. Meus alunos agora estão gravando minhas aulas; assim tenho um esboço de onde partir”. Por fim, recorreu ao infame: afirmou que o finado Prof. Wernet era alcoólatra ao “absurdo”, e por isso eu fui aprovada.
Logo após a reunião, Sara me pediu toda a pesquisa, com todas as fontes. Declinei, claro.
Não há meias sinceridades. Se alguém abraça a falsidade, não a compartilha com a honestidade.
Não há sinceridade alguma no procedimento relativo a meu exame de qualificação. Sara não menciona datas para o futuro; alude ao prazo vencido há mais de um ano, segundo o regulamento do departamento, enquanto não se mostra preocupada em determinar um cronograma tendo em vista o prazo a estourar, segundo o regulamento da USP.
Quanto à minha pesquisa, aqui sim, descobrimos suas reais motivações. Foi-me novamente pedido “bibliografia completa”(anexo 5), o que não condiz com a legislação da FFLCH, que prevê, como OPCIONAL, “análise preliminar de material empírico ou bibliográfico”. Os demais itens a mim exigidos como relatório de qualificação também extrapolam a referida legislação.
Vou abrir outro processo em relação ao Professor Demant, comprovando que ele se omitiu a todos os meus pedidos para que ele me recebesse, além de também recorrer a artimanhas ao estilo “Sara”.
Tendo em vista o escopo deste, restou comprovado, especialmente com a mentira acompanhada de omissão de documento, que a coordenadora não tem mais como se manter diante da CCP. Assim, finalizo este solicitando a essa CPG medidas para o afastamento da coordenadora, Sara Albieri de seu posto.
Só a partir disso, terei como considerar a realização de um exame de qualificação verdadeiro. A partir do processo relativo ao meu orientador de fachada, que em breve protocolarei, solicitarei outras medidas, para ter, inclusive, uma efetiva orientação. O prazo urge e, assim, encaminho esta prontamente, justamente impulsionada pelo profundo repúdio que a última “gota” de Sara desencadeou.
Atenciosamente,
Anexos: 5 (cinco)
Anexo 1 - 7 páginas
Anexo 2 - 3 páginas
Anexo 3 - 2 páginas
Anexo 4 - 1 página
Anexo 5 - 1 página