Aqui, solicitei o afastamento da coordenadora Sara Albieri de seu posto. O teor desta solicitação já foi postado no blog "Chega de Shibboleth", pouco depois de seu protocolo, firmado também por Nelson, em 19 de novembro de 2008.
Tal qual o que se deu em relaão à segunda solicitação, protocolada dias mais tarde, em 27 de novembro, esta não ensejou nenhuma decisão, quer da CPG, quer de outro órgão que tenha sido comunicada a mim por escrito.
Ei-la reproduzida aqui:
À CPG – COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FFLCH-USP – Faculdade de Filosofiia, Letras...
São Paulo, 19 de novembro de 2008
DENÚNCIA GRAVE
Com quantas – e quais - artimanhas se falsifica a CCP da HS
Tendo em vista a relevância das atribuições da Coordenadoria de Programa (CCP), tenho a obrigação de denunciar a essa CPG que a coordenadora do programa de pós-graduação em História Social vem perpetrando e acobertando a falsidade – sua própria e de outros – no exercício de suas funções, solapando toda a legitimidade para desempenhar seu papel.
Mesmo a essência da pauta regimental é ferida por tal coordenadora, já que deixou ela comprovado que agiu, com reincidência, para ora se esquivar daquela pauta, ora impor o que a ela extrapola.
Demonstração:
1.Comecemos pela mensagem mais recente a mim enviada por aquela coordenadora, Prof. Sara Albieri, o que já produz evidências suficientes para corroborar o que aponto.
Tal mensagem – reproduzida na íntegra no anexo 1 – foi produzida e a mim encaminhada com cópia a terceiros (cuja participação nos eventos eu totalmente desconheço) logo após meu encontro com a Prof. Paula Montero, que me orientou, então, a protocolar um processo encaminhado a essa CPG, cujo principal objeto era, justamente, Sara. Em suma, Sara só respondeu quando recorri à presidente da CPG e na iminência de protocolar um processo.
Meu encontro com essa presidente se deu na sala da CPG, o que implica que Sara não teve dificuldades em saber desse encontro. A mensagem que Sara então emitiu visa “inocentar” a própria Sara, o que, entretanto, não é possível apenas com as artimanhas – usuais – a que mais uma vez recorreu, conforme demonstro a seguir.
Apontando as artimanhas na mensagem do anexo 1:
a) Sara escreve na abertura: “Acusamos o recebimento de sua mensagem”. Que mensagem? – ela não é identificada, seja pelo “assunto”, seja pela data. Nada.
Descuido? Não. Sara não respondeu a duas mensagens que enviei – uma em 30 de outubro e a outra em 05 de novembro. Responder no dia 17 representa um atraso que precisa ser justificado, até porque aquelas mensagens não implicavam nenhum procedimento complexo. Em 30/10 eu solicitei apenas que a coordenação me informasse quem agora desempenhava o papel de meu orientador. Em 5 de novembro, ante a falta de resposta, rasgo-me em objetividade ao apontar tal silêncio (anexo 4). Mas , nem isso inspirou escrúpulos em Sara que, em sua mensagem “salva-vida”, cobra de mim, de mim, uma resposta objetiva!
Sara, só então, assume que é ela quem está agora no lugar do meu orientador – orientador de fachada, e ela sabe disso há muito tempo. Se a própria Sara era quem estava no lugar de Peter, menos ainda tem como justificar a falta de resposta às minhas mensagens aqui referidas.
Assim, exposta está a primeira artimanha, de não indicar a data da mensagem da qual ela acusa recebimento.
b) segunda artimanha:
Em seguida, Sara escreve:
Seu email datado de 26 de maio de 2008 às 13:17:49 horas, enviado a mim com cópia para o seu orientador, Prof. Dr. Peter Demant, afirmava expressamente seu desejo de continuar trabalhando sob a orientação dele.
Esse meu email está anexado ou reproduzido no corpo da mensagem? Nâo!.... Seria outro descuido? Se sim, um coordenador não tem uma avaliação de desempenho? Tanto descuido assim mata. Mata o programa, e não há premiação “internacional” que o ressuscite.
Cabe ressaltar esta artimanha, por revelar um “talento” extraordinário de Sara. Contudo, tal talento não se coaduna com as atribuições do cargo que ora ocupa, à frente da CCP de História Social, se considerarmos as normas com seriedade. Por Social, evidentemente, não cabe entender, a não ser a partir do histórico da própria CCP, “vulgaridade articulada para coibir o movimento puritano com base em... regimentos”.
O talento de Sara para manipular foi-me primeiramente revelado na reunião que tive com ela em maio. Especialmente, ela me deu uma aula de como manipular, então com o fim de conseguir a orientação da Prof. Anita Novinsky. Sara é cativante; é capaz de levar um batalhão a sair, em poucos minutos, ardilosamente manipulando em prol dos interesses mais vis. E foi assim tão manipulada eu mesma que, finda aquela longa reunião, liguei para Anita. Felizmente, logo depois, o feitiço Sara deixou de fazer efeito em mim. Percebi sob que tipo de influência eu tinha agido e enviei mensagem à Anita, me desculpando (ver anexo 2). Sara se mostrou muito segura do poder de sua manipulação, ao afirmar: “Se você não conseguir [convencer Anita], pode deixar que, comigo, ela cede”. Mas esta afirmativa de Sara não passava de outra manipulação sobre mim.
Se essa minha avaliação não é “prova”, ela não destoa dos fatos para os quais apresento provas cabais. Essas provas, assim, dão algum respaldo à avaliação que acabo de tecer.
Retomando o trecho da mensagem de Sara acima reproduzido, ela, apresentando a hora da mensagem no lugar da própria mensagem, fala de meu “desejo de continuar trabalhando sob a orientação de Peter”. Falsidade. Sara sabe que o Prof. Peter jamais me recebeu durante todo o tempo de meu vínculo com o programa. Sara sabe, e mente para acobertar também esse professor, porque visa a inocentar a si própria.
E, para tal fim tão vil, ela não teve escrúpulos para fazer o que fez, o que volto a apontar, para não deixar dúvidas: Sara omitiu a minha mensagem, e criou outra falsidade: meu desejo expresso...
Sobretudo, a omissão dessa minha mensagem representa, diante desta minha denúncia, uma confissão. A mensagem que Sara omitiu (que apresento no anexo 3- a hora apontada por Sara é aquela mesmo), não apenas deixa claro que tal desejo meu é blefe dela, como comprova a grave denúncia que apresento no início deste documento. Nessa minha mensagem do anexo 3, menciono que Peter nunca me recebeu, enquanto Sara mente com o “continuar trabalhando”.Nessa mensagem, ainda, relato a Sara a fraude que marcou o início de meu curso – alguém usou o email de Regina Celi para me solicitar um documento, com alegação espúria, com fim não revelado. Mas não é preciso tanta argúcia para deduzir que iriam me rematricular como aluna especial, fraudando o resultado do concurso, e a própria matrícula como aluna regular que eu já efetivara.
Isso já mais do que basta, mais a mensagem omitida por Sara ainda apresenta uma condição: Sara deveria, num email, ao menos, confirmar os termos daquela reunião. O que ela não faria.
Naquela reunião de maio, Sara perseguia, na verdade, o interesse do acobertamento das afrontas ao regimento, que começaram com aquela fraude do início, frustrada, mas não esquecida, claro. Sara, na reunião, perguntou se eu havia trabalhado, tentou conhecer fontes, perguntou se eu havia feito prova de conteúdo metodológico. Sara procurava uma brecha para produzir minha incompetência, tal como produziu, agora, meu “desejo expresso”. Mas, ela acabou falando demais: “Eu não consigo escrever coisa alguma. Meus alunos agora estão gravando minhas aulas; assim tenho um esboço de onde partir”. Por fim, recorreu ao infame: afirmou que o finado Prof. Wernet era alcoólatra ao “absurdo”, e por isso eu fui aprovada.
Logo após a reunião, Sara me pediu toda a pesquisa, com todas as fontes. Declinei, claro.
Não há meias sinceridades. Se alguém abraça a falsidade, não a compartilha com a honestidade.
Não há sinceridade alguma no procedimento relativo a meu exame de qualificação. Sara não menciona datas para o futuro; alude ao prazo vencido há mais de um ano, segundo o regulamento do departamento, enquanto não se mostra preocupada em determinar um cronograma tendo em vista o prazo a estourar, segundo o regulamento da USP.
Quanto à minha pesquisa, aqui sim, descobrimos suas reais motivações. Foi-me novamente pedido “bibliografia completa”(anexo 5), o que não condiz com a legislação da FFLCH, que prevê, como OPCIONAL, “análise preliminar de material empírico ou bibliográfico”. Os demais itens a mim exigidos como relatório de qualificação também extrapolam a referida legislação.
Vou abrir outro processo em relação ao Professor Demant, comprovando que ele se omitiu a todos os meus pedidos para que ele me recebesse, além de também recorrer a artimanhas ao estilo “Sara”.
Tendo em vista o escopo deste, restou comprovado, especialmente com a mentira acompanhada de omissão de documento, que a coordenadora não tem mais como se manter diante da CCP. Assim, finalizo este solicitando a essa CPG medidas para o afastamento da coordenadora, Sara Albieri de seu posto.
Só a partir disso, terei como considerar a realização de um exame de qualificação verdadeiro. A partir do processo relativo ao meu orientador de fachada, que em breve protocolarei, solicitarei outras medidas, para ter, inclusive, uma efetiva orientação. O prazo urge e, assim, encaminho esta prontamente, justamente impulsionada pelo profundo repúdio que a última “gota” de Sara desencadeou.
Atenciosamente,
Anexos: 5 (cinco)
Anexo 1 - 7 páginas
Anexo 2 - 3 páginas
Anexo 3 - 2 páginas
Anexo 4 - 1 página
Anexo 5 - 1 página
15 de jan. de 2009
A SEGUNDA SOLICITAÇÃO À CPG
O protocolo a esta solicitação, com exposição das razões para não-realização do meu exame de qualificação, foi firmado por NELSON, vice-chefe da Secretaria de Pós-Graduação, com a mesma data do documento, 27 de novembro de 2008.
NÃO recebi comunicado por escrito de decisão da CPG ou de qualquer outro órgão ensejada por este documento. Nelson tentou negar o protocolo, mas fui incisiva e ele acabou aponto nele sua rubrica sobre carimbo.
Os anexos serão postados à parte, para clareza e por demandarem mais trabalho para serem recuperados para postagem, tomando mais tempo.
À
Comissão de Pós-Graduação da FFLCH-USP – Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
São Paulo, 27 de novembro de 2008
RAZÕES E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
Doutorado em História Social
Primeira matrícula: 01.02.2005
Apresento, anexas, as mensagens – muito poucas – supostamente enviadas por meu orientador, Prof. Peter Robert Demant, a mim, considerado o período de fevereiro de 2005 até hoje.
Essas mensagens são acompanhadas de outras que contribuem para uma avaliação mais precisa do "problema".
Prazo se esgotando e não-realização do exame de qualificação. Assim poderia ser definido o problema. Um bom pesquisador, contudo, não se satisfaz apenas com isso.
Eis um indispensável levantamento, com análise de cada uma daquelas mensagens.
A primeira mensagem me chamou a atenção por se seguir ao falecimento do Prof. Augustin Wernet. Segundo nota divulgada pelo departamento, ele faleceu no dia 19 de novembro de 2006. Essa mensagem é do dia 28 (Doc1).
Tal mensagem é questionável quanto a ter sido de fato emitida pelo Prof. Peter, por diversas razões. A primeira, há cópia para a secretaria do departamento. Esta é a única mensagem de "Peter" a mim com essa característica. Sobretudo, a cópia para a secretaria não me parece própria do professor, ainda mais em mensagem sem assunto determinado (cabeçalho) e farta de dúvidas e desconhecimento, que a própria secretaria deveria ter sanado. A atual coordenadora do programa, Profa. Sara Albieri, por ocasião dessa mensagem, já estava no posto há seis meses.
Sara me chamaria para uma reunião – a primeira e única – um ano e meio mais tarde, em maio deste ano, e através de uma mensagem vaga (Doc 10): “para tratar de assunto de seu interesse”. Claro que o interesse que visava era o dela, e tão-somente o dela. Justifico. Ao estudar essas mensagens para elaborar este processo, percebi que a alegação de Sara, naquela reunião (no dia seguinte ao envio do “Doc 10”), de que ela “não sabia de nada” era espúria e que isso podia ser comprovado. Sara, repito, até já ocupava o posto de coordenadora quando “Peter” teria enviado a mensagem “Doc1”, com cópia para a secretaria de Sara! Se ela não visava apenas interesses próprios, resta-nos a alternativa de que Sara levou um ano e meio para se interessar por esta aluna e/ou por “Peter”, mesmo diante do preocupante teor da mensagem de... um professor orientador do programa que ela, Sara, coordenava.
A segunda razão para contestar a autoria espontânea do “Doc 1”: "Peter" pede que eu entre em contato mas, quando prontamente respondo para que aponte dia e hora para ter com ele em sua sala (Doc2), não há retorno. Reitero minha resposta em 11 de janeiro de 2007 (Doc3), também em vão.
Há, assim, fortes indicadores de que a mensagem de “Peter”, de 28/11/2006, foi engendrada sob espírito de má-fé, pelo próprio departamento de pós-graduação de história. E esse tipo de blefe tinha, já então, precedentes.
Em fevereiro de 2005, o departamento de história usou o email de Regina Celi para me fazer uma solicitação imprópria de documentação (Doc4), alegando que havia uma "regularização" a ser feita, quando iriam, na verdade, fraudar o resultado da seleção de que eu participara, e até minha matrícula como aluna regular, já efetuada, e produziriam a minha "rematrícula", à revelia, como aluna especial. Essa mensagem indecorosa, como se pode ver, também inclui cópia para a secretaria de pós do departamento de história. Caberia a apuração de responsabilidades por tal manobra, em planejado desdém à legislação da instituição.
Como estranhei a solicitação contida na mensagem de "Regina" - e a questionei por email -, Regina (de verdade) respondeu que não tinha sido ela a emitente da mensagem e que nada encontrara de errado no meu doutorado (Doc5). E, ainda, que ela emitiria meu atestado de matrícula (Doc6).
Além dessas razões, há, sim, mais uma, para suspeitarmos ainda mais da autoria da mensagem pós-funeral de “Peter”; uma que desponta quando analisamos outras mensagens anexadas. Este ano, "Peter" recorre a outro endereço de email, em vez de amel_coelho; "almadapalavra" era o endereço que constava da minha ficha de inscrição para a seleção e foi meu email cadastrado na USP no início do curso, e por algum tempo, que não posso mais precisar com facilidade. Mas logo substituiria almadapalavra por amel_coelho, inclusive no sistema fenix, que auxilia o acompanhamento dos alunos de pós-graduação..
Embora as mensagens mencionadas constem como tendo saído do email do Prof. Peter, quem enviou a primeira mensagem, de 28/11/2006, para amel_coelho, não teria enviado as ultimas (Doc7 e p.2 do Doc8), já que foram endereçadas a almadapalavra. A não ser que... tenham enviado as últimas mensagens, em que sou ameaçada de ser desligada, para o endereço antigo, de propósito. O emitente estaria, com isso, apostando no meu não-conhecimento das mensagens e na minha consequente não-resposta, o que lhe daria, segundo ele, o aval para me desligar. Isso faz ainda mais sentido ao se constatar que, novamente, não haveria novas mensagens diante de minha resposta (com pequeno atraso devido ao endereço ser o antigo), embora aquela resposta fosse coerente ao alegado objetivo de “Peter”, de obter esclarecimentos.
É mister ainda notar que, embora aparentemente destinada, em primeiro lugar, para meu endereço usp.br, a mensagem de 27/03/2008 (Doc7) não foi por mim encontrada na minha caixa postal do webmail da universidade, mas apenas no endereço "yahoo" (almadapalavra). Por essa razão, informo, em minha resposta, sobre meu endereço no sistema usp, que passara recentemente a substituir o amel_coelho (e não almadapalavra) por exigência da universidade de que todos possuíssem um endereço “usp.br”. Eu não havia reparado no endereçamento da mensagem, ao abri-la no yahoo, só tendo estudado o cabeçalho daquela mensagem ao montar este processo.
O que alego é ainda mais plausível diante de outra mensagem, que se seguiu dias depois, em 31/03/2008 (p.2 Doc 8), encaminhada somente ao endereço "yahoo" antigo (almadapalavra). Elaborei duas respostas – emitidas em 09 e em 10 de abril (Doc8) (eu de fato não mais abria tal endereço com muita frequência). Em nenhum dos casos houve retorno.
A mensagem “Doc 7” declara que Peter e eu “não tivemos contato nos últimos anos”. Isto não me parece corresponder ao feitio do real professor em foco, já que depõe contra sua índole: deixar de responder a mensagens minhas que ele mesmo teria provocado, para mais tarde alegar falta de contato durante anos. É ora mais que premente que a cafajestagem seja atribuída aos verdadeiros agentes.
A referida mensagem ainda alega que minha área é "Brasil idade moderna", enquanto nos relatórios CAPES sempre apontei como título da pesquisa algo que não pode ser confundido com tal classificação (Doc9, p. 2, p.ex.).
Na reunião de maio último, com a Profa. Sara, constatei que ela não se lembrava desse "detalhe"; bem claro, não se lembrava da existência desses relatórios, úteis para rebater alegações espúrias – conforme assim o demonstraria, já naquela reunião.
Nesse primeiro e único encontro com Sara, ficaram determinados passos relativos ao que essa professora então enfatizou como o foco que eu deveria perseguir, com a intervenção dela (que tomei então como bem intencionada): efetivar uma transferência de orientador, para o que ela sugeriu nomes e com o que afirmou estar comprometida até o fim. Contudo, no que tange a essa coordenadora, tal não se traduziria em comportamento. Poucas horas após a reunião, Sara dispara em email um “pena que não deu certo” e pede toda a minha pesquisa “da forma mais organizada possível, inclusive bibliografia”. Não duplico aqui as mensagens que já anexei à Denúncia Grave, que protocolei nessa CPG semana passada, dia 19. Naturalmente, aquela denúncia e este novo documento podem se complementar.
Sob esse império de mensagens espúrias, de artimanhas sem limite, ninguém me recebia como pesquisadora em busca do objetivo que deveria ser irrenunciável nesta instituição.
Ouvi certo dia, num dos corredores da academia: "Sem política, não se faz nada". Para mim, isso requer tradução. De pronto, diante do que testemunho, diria que com a política não deveria mesmo ser feito nada, porque o que então se faz é desastroso.
Os bons, contudo, conferem outro sentido a política e políticas.
Assim é que reivindico suas providências e orientações, para que meu curso possa ter a conclusão que demanda a boa política e os próprios ditames da USP.
Estou prestes a ser desligada por “Mr. Fenix” – o sistema que não “sabe” nada do que se passou –, por falta de exame de qualificação. Não deveria caber a ninguém – e certamente não deve caber a uma pesquisadora há quatro anos buscando seu doutoramento com seriedade e dedicação exclusiva – acatar o hipócrita mandamento de que “os bons pagam pelos maus”.
Para evitar esse descalabro, estando demonstrada a desqualificação de outrens, obstinadamente dispostos a falsificar, a trocar as qualificações justas pelas espúrias, solicito que minha data-limite seja alterada e passe a corresponder ao prazo máximo determinado no regimento da USP, para a categoria em que me enquadro, ou seja, para os doutorandos portadores do título de Mestre, prazo que é de cinco anos (sessenta meses).
Não fui eu quem, durante quatro anos, afrontou regulamentos (para ora simplificar), em posição que pressupõe o máximo zelo pela observância deles. O prazo de mais seis meses, que respeita o regimento da universidade, é o mínimo diante de tanto, mas espero que isso baste para que os bons deixem que ser capacho dos maus e a dignidade ressuscite, para a glória do meio acadêmico mais visado no continente.
Atenciosamente,
Anexos: Dez documentos, no total de dezesseis páginas.
NÃO recebi comunicado por escrito de decisão da CPG ou de qualquer outro órgão ensejada por este documento. Nelson tentou negar o protocolo, mas fui incisiva e ele acabou aponto nele sua rubrica sobre carimbo.
Os anexos serão postados à parte, para clareza e por demandarem mais trabalho para serem recuperados para postagem, tomando mais tempo.
À
Comissão de Pós-Graduação da FFLCH-USP – Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
São Paulo, 27 de novembro de 2008
RAZÕES E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
Doutorado em História Social
Primeira matrícula: 01.02.2005
Apresento, anexas, as mensagens – muito poucas – supostamente enviadas por meu orientador, Prof. Peter Robert Demant, a mim, considerado o período de fevereiro de 2005 até hoje.
Essas mensagens são acompanhadas de outras que contribuem para uma avaliação mais precisa do "problema".
Prazo se esgotando e não-realização do exame de qualificação. Assim poderia ser definido o problema. Um bom pesquisador, contudo, não se satisfaz apenas com isso.
Eis um indispensável levantamento, com análise de cada uma daquelas mensagens.
A primeira mensagem me chamou a atenção por se seguir ao falecimento do Prof. Augustin Wernet. Segundo nota divulgada pelo departamento, ele faleceu no dia 19 de novembro de 2006. Essa mensagem é do dia 28 (Doc1).
Tal mensagem é questionável quanto a ter sido de fato emitida pelo Prof. Peter, por diversas razões. A primeira, há cópia para a secretaria do departamento. Esta é a única mensagem de "Peter" a mim com essa característica. Sobretudo, a cópia para a secretaria não me parece própria do professor, ainda mais em mensagem sem assunto determinado (cabeçalho) e farta de dúvidas e desconhecimento, que a própria secretaria deveria ter sanado. A atual coordenadora do programa, Profa. Sara Albieri, por ocasião dessa mensagem, já estava no posto há seis meses.
Sara me chamaria para uma reunião – a primeira e única – um ano e meio mais tarde, em maio deste ano, e através de uma mensagem vaga (Doc 10): “para tratar de assunto de seu interesse”. Claro que o interesse que visava era o dela, e tão-somente o dela. Justifico. Ao estudar essas mensagens para elaborar este processo, percebi que a alegação de Sara, naquela reunião (no dia seguinte ao envio do “Doc 10”), de que ela “não sabia de nada” era espúria e que isso podia ser comprovado. Sara, repito, até já ocupava o posto de coordenadora quando “Peter” teria enviado a mensagem “Doc1”, com cópia para a secretaria de Sara! Se ela não visava apenas interesses próprios, resta-nos a alternativa de que Sara levou um ano e meio para se interessar por esta aluna e/ou por “Peter”, mesmo diante do preocupante teor da mensagem de... um professor orientador do programa que ela, Sara, coordenava.
A segunda razão para contestar a autoria espontânea do “Doc 1”: "Peter" pede que eu entre em contato mas, quando prontamente respondo para que aponte dia e hora para ter com ele em sua sala (Doc2), não há retorno. Reitero minha resposta em 11 de janeiro de 2007 (Doc3), também em vão.
Há, assim, fortes indicadores de que a mensagem de “Peter”, de 28/11/2006, foi engendrada sob espírito de má-fé, pelo próprio departamento de pós-graduação de história. E esse tipo de blefe tinha, já então, precedentes.
Em fevereiro de 2005, o departamento de história usou o email de Regina Celi para me fazer uma solicitação imprópria de documentação (Doc4), alegando que havia uma "regularização" a ser feita, quando iriam, na verdade, fraudar o resultado da seleção de que eu participara, e até minha matrícula como aluna regular, já efetuada, e produziriam a minha "rematrícula", à revelia, como aluna especial. Essa mensagem indecorosa, como se pode ver, também inclui cópia para a secretaria de pós do departamento de história. Caberia a apuração de responsabilidades por tal manobra, em planejado desdém à legislação da instituição.
Como estranhei a solicitação contida na mensagem de "Regina" - e a questionei por email -, Regina (de verdade) respondeu que não tinha sido ela a emitente da mensagem e que nada encontrara de errado no meu doutorado (Doc5). E, ainda, que ela emitiria meu atestado de matrícula (Doc6).
Além dessas razões, há, sim, mais uma, para suspeitarmos ainda mais da autoria da mensagem pós-funeral de “Peter”; uma que desponta quando analisamos outras mensagens anexadas. Este ano, "Peter" recorre a outro endereço de email, em vez de amel_coelho; "almadapalavra" era o endereço que constava da minha ficha de inscrição para a seleção e foi meu email cadastrado na USP no início do curso, e por algum tempo, que não posso mais precisar com facilidade. Mas logo substituiria almadapalavra por amel_coelho, inclusive no sistema fenix, que auxilia o acompanhamento dos alunos de pós-graduação..
Embora as mensagens mencionadas constem como tendo saído do email do Prof. Peter, quem enviou a primeira mensagem, de 28/11/2006, para amel_coelho, não teria enviado as ultimas (Doc7 e p.2 do Doc8), já que foram endereçadas a almadapalavra. A não ser que... tenham enviado as últimas mensagens, em que sou ameaçada de ser desligada, para o endereço antigo, de propósito. O emitente estaria, com isso, apostando no meu não-conhecimento das mensagens e na minha consequente não-resposta, o que lhe daria, segundo ele, o aval para me desligar. Isso faz ainda mais sentido ao se constatar que, novamente, não haveria novas mensagens diante de minha resposta (com pequeno atraso devido ao endereço ser o antigo), embora aquela resposta fosse coerente ao alegado objetivo de “Peter”, de obter esclarecimentos.
É mister ainda notar que, embora aparentemente destinada, em primeiro lugar, para meu endereço usp.br, a mensagem de 27/03/2008 (Doc7) não foi por mim encontrada na minha caixa postal do webmail da universidade, mas apenas no endereço "yahoo" (almadapalavra). Por essa razão, informo, em minha resposta, sobre meu endereço no sistema usp, que passara recentemente a substituir o amel_coelho (e não almadapalavra) por exigência da universidade de que todos possuíssem um endereço “usp.br”. Eu não havia reparado no endereçamento da mensagem, ao abri-la no yahoo, só tendo estudado o cabeçalho daquela mensagem ao montar este processo.
O que alego é ainda mais plausível diante de outra mensagem, que se seguiu dias depois, em 31/03/2008 (p.2 Doc 8), encaminhada somente ao endereço "yahoo" antigo (almadapalavra). Elaborei duas respostas – emitidas em 09 e em 10 de abril (Doc8) (eu de fato não mais abria tal endereço com muita frequência). Em nenhum dos casos houve retorno.
A mensagem “Doc 7” declara que Peter e eu “não tivemos contato nos últimos anos”. Isto não me parece corresponder ao feitio do real professor em foco, já que depõe contra sua índole: deixar de responder a mensagens minhas que ele mesmo teria provocado, para mais tarde alegar falta de contato durante anos. É ora mais que premente que a cafajestagem seja atribuída aos verdadeiros agentes.
A referida mensagem ainda alega que minha área é "Brasil idade moderna", enquanto nos relatórios CAPES sempre apontei como título da pesquisa algo que não pode ser confundido com tal classificação (Doc9, p. 2, p.ex.).
Na reunião de maio último, com a Profa. Sara, constatei que ela não se lembrava desse "detalhe"; bem claro, não se lembrava da existência desses relatórios, úteis para rebater alegações espúrias – conforme assim o demonstraria, já naquela reunião.
Nesse primeiro e único encontro com Sara, ficaram determinados passos relativos ao que essa professora então enfatizou como o foco que eu deveria perseguir, com a intervenção dela (que tomei então como bem intencionada): efetivar uma transferência de orientador, para o que ela sugeriu nomes e com o que afirmou estar comprometida até o fim. Contudo, no que tange a essa coordenadora, tal não se traduziria em comportamento. Poucas horas após a reunião, Sara dispara em email um “pena que não deu certo” e pede toda a minha pesquisa “da forma mais organizada possível, inclusive bibliografia”. Não duplico aqui as mensagens que já anexei à Denúncia Grave, que protocolei nessa CPG semana passada, dia 19. Naturalmente, aquela denúncia e este novo documento podem se complementar.
Sob esse império de mensagens espúrias, de artimanhas sem limite, ninguém me recebia como pesquisadora em busca do objetivo que deveria ser irrenunciável nesta instituição.
Ouvi certo dia, num dos corredores da academia: "Sem política, não se faz nada". Para mim, isso requer tradução. De pronto, diante do que testemunho, diria que com a política não deveria mesmo ser feito nada, porque o que então se faz é desastroso.
Os bons, contudo, conferem outro sentido a política e políticas.
Assim é que reivindico suas providências e orientações, para que meu curso possa ter a conclusão que demanda a boa política e os próprios ditames da USP.
Estou prestes a ser desligada por “Mr. Fenix” – o sistema que não “sabe” nada do que se passou –, por falta de exame de qualificação. Não deveria caber a ninguém – e certamente não deve caber a uma pesquisadora há quatro anos buscando seu doutoramento com seriedade e dedicação exclusiva – acatar o hipócrita mandamento de que “os bons pagam pelos maus”.
Para evitar esse descalabro, estando demonstrada a desqualificação de outrens, obstinadamente dispostos a falsificar, a trocar as qualificações justas pelas espúrias, solicito que minha data-limite seja alterada e passe a corresponder ao prazo máximo determinado no regimento da USP, para a categoria em que me enquadro, ou seja, para os doutorandos portadores do título de Mestre, prazo que é de cinco anos (sessenta meses).
Não fui eu quem, durante quatro anos, afrontou regulamentos (para ora simplificar), em posição que pressupõe o máximo zelo pela observância deles. O prazo de mais seis meses, que respeita o regimento da universidade, é o mínimo diante de tanto, mas espero que isso baste para que os bons deixem que ser capacho dos maus e a dignidade ressuscite, para a glória do meio acadêmico mais visado no continente.
Atenciosamente,
Anexos: Dez documentos, no total de dezesseis páginas.
TERCEIRA SOLICITAÇÃO À CPG com adendo
A chefe do setor de Serviços Gerais/Protocolo da Faculdade (FFLCH) se recusou a protocolar este terceiro documento, em 15 de dezembro.
Esta terceira solicitação não foi feita espontaneamente. Eu seguia as orientações de uma funcionária da USP, que me conhece desde o tempo de meu mestrado.
Ela me convenceu a pedir tais medidas "ad referendum". Mas, pouco depois de enfrentar o absurdo de a chefe do protocolo não protocolar, eu festejei - já estaria arrependida se o documento tivesse sido acolhido!
Sabe, amiguinhos, sempre fiz as coisas segundo meu discernimento. E sempre me arrependi, nas pouquíssimas vezes em que me deixei ser influenciada. Afinal, quem tem o super QI sou eu mesma, e isso significa que quem vê melhor sou eu!
Nesses dias em que até deixei de postar aqui, muito fiz. Peço desculpas pela ausência, e isso realmente lamento. Tenho um texto muito bom, bonito, escrito nos primeiros dias do ano. E nada de tê-lo postado ainda.
Vou postar agora apenas o email que acabei de enviar para a Pró-Reitoria e para a Cãmara de Normas e Recursos, também da Reitoria.
Até.
DOCUMENTO NÃO PROTOCOLADO. NÃO REPRESENTA MAIS MINHA POSIÇÃO
CPG significa Comissão de Pós-Graduação. Tudo sobre esse e todos os demais órgãos da USP podem ser encontrado no site da Universidade, sendo o site mais bem elaborado o da Secretaria Geral da USP -www.usp.br/sg
À
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (CPG) DA FFLCH
São Paulo, 15 de janeiro de 2009
PEÇO A ESSA COMISSÃO QUE:
INDIQUE AD REFERENDUM A BANCA PARA MEU EXAME DE QUALIFICAÇÃO
E, DA MESMA FORMA, MARQUE
DATA E HORA PARA REALIZAÇÃO DO REF. EXAME.
SOLICITANTE:
DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL PRAZO FINAL: 01/08/2009
ORIENTADOR FORMAL: ATÉ 14 DE JANEIRO DE 2009 (ONTEM) AINDA ERA PETER ROBERT DEMANT
DOCUMENTOS JÁ PROTOCOLADOS E RELACIONADOS AO PEDIDO QUE ORA APRESENTO:
1) CABEÇALHO: “DENÚNCIA GRAVE”, DE 19 DE NOVEMBRO DE
2008, ENDEREÇADO A ESTA MESMA CPG, PROTOCOLO FIRMADO POR NELSON, DA SECRETARIA DA COMISSÃO, NA MESMA DATA -19/11/2008. Após alegações respaldadas por documentos anexados, SOLICITO O AFASTAMENTO DA COORDENADORA SARA ALBIERI DE SEU POSTO. As alegações mais relevantes no que tange à não-realização de meu exame de qualificação são reiteradas aqui.
2) CABEÇALHO: “RAZÕES E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS”,
EM VIRTUDE DE “PROBLEMA: Prazo se esgotando e não-realização do
exame de qualificação”(das linhas 5-6 da primeira página do documento).
DATADO DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008, ENDEREÇADO A ESTA
MESMA CPG, PROTOCOLO FIRMADO TAMBÉM POR NELSON, NO
MESMO DIA 27/11/2008.
DECISÕES DA CPG DIANTE DOS DOCUMENTOS ACIMA: NENHUMA. Não fui comunicada por escrito de nenhuma decisão da CPG, nem de outro órgão.
EXPOSIÇÃO DOS FATOS:
- Meu orientador formal não é encontrado há meses. A seção liderada por Sara Albieri se manteve vaga quanto ao seu paradeiro.
- Sara Albieri não assumiu oficialmente minha orientação.
- Sara, com a participação direta de Priscila, sua secretária, protelaram ao máximo a resposta a emails de minha iniciativa indagando quem exerceria as funções de meu orientador no lugar do ausente Peter.
- Uma resposta foi-me finalmente enviada, por email, no dia – e na hora! – em que me reunia com a Presidente da CPG, Paula Montero, na secretaria da própria CPG, diante de todos os demais funcionários. Tal reunião era resultado de eu ter pedido a Paula, por email, para que me recebesse. O motivo: o Departamento de História não respondera ao email em que eu indagava quem passaria a exercer as funções de orientador, no lugar de Peter Demant.
- Ao ter conhecimento de que me reunia com Paula, Sara, como que acometida por um lampejo, envia email a mim, esclarecendo que, na falta do orientador, a coordenadora – ou seja, ela mesma – assume no lugar daquele. Contudo, reitero que Sara não assumiu oficialmente como minha orientadora. Minha Ficha de Aluno não sofreu alteração em relação ao “orientador”.
- Em tal lampejo, Sara admite que recebera mensagem de minha iniciativa. Não faz menção, contudo, à data daquela minha mensagem. O injustificável atraso de Sara para me responder não ficaria, assim, registrado; não naquele email aparentemente “tão correto”... no qual Sara, novamente, exige que eu apresente bibliografia completa de minha pesquisa.
- A outra vez em que Sara pedira toda a minha pesquisa tinha sido em maio de 2008, em email, então recorrendo ao pretexto de que, uma vez que eu deixasse toda a minha tese “aos seus cuidados, na secretaria do seu departamento, ela ampliaria o leque de orientadores possíveis”, e assim resolveria logo o meu “problema de orientação”.
- Diante do fato de Sara ela mesma não assumir posteriormente tal orientação lança dúvidas imensas sobre a sinceridade de suas alegações.
- Incitada por ter eu levado o problema à presidente da CPG, Sara blefa novamente, afirmando, reitero, no email-lampejo a que aludi antes, que ela era a minha orientadora, sem assumir oficialmente o que afirmava. E, nesse mesmo email, Sara me pressiona a aceitar os itens que ela aponta como “Relatório para exame de qualificação”, o que inclui sua exigência escancaradamente abusiva de “bibliografia completa”, o que não condiz com o previsto no regulamento da Faculdade.
- Tendo protocolado os dois documentos descritos em epígrafe, e não sendo comunicada de nenhuma decisão por escrito ensejada por eles, sou novamente azucrinada por Sara. Há poucos dias, em novo email a mim, Sara ela mesma então declara “que a CCP considerara que ela agira corretamente”. (A CCP é liderada por Sara!)
- Cadê a decisão por escrito?, pergunto à Regina Celi, chefe da secretaria da CPG. Como posso recorrer assim?, insisto. Regina responde, afirmando que não cabe, de modo algum, recurso no meu caso. Isso contraria o artigo 254 do Regimento da USP, que determina: “O recurso contra decisões dos órgãos executivos e colegiados será interposto pelo interessado, no prazo máximo de dez dias, contados da data de ciência de decisão a recorrer”.
- A bibliografia que Sara tão obstinadamente persegue não seria difícil de ser obtida do próprio Peter Demant, se tivesse havido uma efetiva orientação, de acordo com o regimento da USP. Não houve tal orientação, conforme evidências incontestáveis, apresentadas no documento mencionado no item (2) do item “Documentos já protocolados...”, em epígrafe.
Ao não responder a meus emails por semanas, ao não oficialmente assumir o lugar de meu orientador, ao chegar ao estado delirante de se autodeclarar isentada de culpa, aludindo, em email, à decisão de colegiado que ela mesma preside, sem que tal decisão seja comunicada formalmente a mim, Sara Albieri me força a, além de protocolar este documento no Protocolo Geral da FFLCH, publicar tudo isso. Não se brinca com um doutoramento. Relembro que, não fosse Sara a brincar, já poderia ter feito o exame de qualificação há muito tempo.
- Quanto aos dois capítulos escritos (cerca de 60 p.) exigidos para a realização do exame de qualificação, eles não representam nenhuma dificuldade. Decidi também publicar na internet não dois, mas TREZE capítulos com a correspondente bibliografia.
- Tudo isso porque, repito, não se brinca com um doutoramento.
- Tudo isso para não haver sombra alguma pairando sobre isto: estou sendo prejudicada pelo “departamento”, como assim se referem ao órgão responsável diretamente pelos programas de pós-graduação nas áreas específicas de conhecimento.
- Tudo isso porque não há mais o lugar “maravilhoso” onde alguns sepultavam o que não lhes convinha para, embora perpetrassem descalabros, se saírem bem, permanecendo incólumes ou até mesmo reverenciados. Soa obviedade lembrar quão difícil é hoje esconder um documento – ou qualquer coisa – dadas as propriedades da internet.
- Ao me darem ciência, por escrito, da composição da banca e da data, hora e local do exame de qualificação – seria bom publicarem isso na internet -. estabeleçam também o prazo para que eu distribua o material para o exame, para os professores indicados para a banca.
Em três vias de igual teor
Esta terceira solicitação não foi feita espontaneamente. Eu seguia as orientações de uma funcionária da USP, que me conhece desde o tempo de meu mestrado.
Ela me convenceu a pedir tais medidas "ad referendum". Mas, pouco depois de enfrentar o absurdo de a chefe do protocolo não protocolar, eu festejei - já estaria arrependida se o documento tivesse sido acolhido!
Sabe, amiguinhos, sempre fiz as coisas segundo meu discernimento. E sempre me arrependi, nas pouquíssimas vezes em que me deixei ser influenciada. Afinal, quem tem o super QI sou eu mesma, e isso significa que quem vê melhor sou eu!
Nesses dias em que até deixei de postar aqui, muito fiz. Peço desculpas pela ausência, e isso realmente lamento. Tenho um texto muito bom, bonito, escrito nos primeiros dias do ano. E nada de tê-lo postado ainda.
Vou postar agora apenas o email que acabei de enviar para a Pró-Reitoria e para a Cãmara de Normas e Recursos, também da Reitoria.
Até.
DOCUMENTO NÃO PROTOCOLADO. NÃO REPRESENTA MAIS MINHA POSIÇÃO
CPG significa Comissão de Pós-Graduação. Tudo sobre esse e todos os demais órgãos da USP podem ser encontrado no site da Universidade, sendo o site mais bem elaborado o da Secretaria Geral da USP -www.usp.br/sg
À
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (CPG) DA FFLCH
São Paulo, 15 de janeiro de 2009
PEÇO A ESSA COMISSÃO QUE:
INDIQUE AD REFERENDUM A BANCA PARA MEU EXAME DE QUALIFICAÇÃO
E, DA MESMA FORMA, MARQUE
DATA E HORA PARA REALIZAÇÃO DO REF. EXAME.
SOLICITANTE:
DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL PRAZO FINAL: 01/08/2009
ORIENTADOR FORMAL: ATÉ 14 DE JANEIRO DE 2009 (ONTEM) AINDA ERA PETER ROBERT DEMANT
DOCUMENTOS JÁ PROTOCOLADOS E RELACIONADOS AO PEDIDO QUE ORA APRESENTO:
1) CABEÇALHO: “DENÚNCIA GRAVE”, DE 19 DE NOVEMBRO DE
2008, ENDEREÇADO A ESTA MESMA CPG, PROTOCOLO FIRMADO POR NELSON, DA SECRETARIA DA COMISSÃO, NA MESMA DATA -19/11/2008. Após alegações respaldadas por documentos anexados, SOLICITO O AFASTAMENTO DA COORDENADORA SARA ALBIERI DE SEU POSTO. As alegações mais relevantes no que tange à não-realização de meu exame de qualificação são reiteradas aqui.
2) CABEÇALHO: “RAZÕES E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS”,
EM VIRTUDE DE “PROBLEMA: Prazo se esgotando e não-realização do
exame de qualificação”(das linhas 5-6 da primeira página do documento).
DATADO DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008, ENDEREÇADO A ESTA
MESMA CPG, PROTOCOLO FIRMADO TAMBÉM POR NELSON, NO
MESMO DIA 27/11/2008.
DECISÕES DA CPG DIANTE DOS DOCUMENTOS ACIMA: NENHUMA. Não fui comunicada por escrito de nenhuma decisão da CPG, nem de outro órgão.
EXPOSIÇÃO DOS FATOS:
- Meu orientador formal não é encontrado há meses. A seção liderada por Sara Albieri se manteve vaga quanto ao seu paradeiro.
- Sara Albieri não assumiu oficialmente minha orientação.
- Sara, com a participação direta de Priscila, sua secretária, protelaram ao máximo a resposta a emails de minha iniciativa indagando quem exerceria as funções de meu orientador no lugar do ausente Peter.
- Uma resposta foi-me finalmente enviada, por email, no dia – e na hora! – em que me reunia com a Presidente da CPG, Paula Montero, na secretaria da própria CPG, diante de todos os demais funcionários. Tal reunião era resultado de eu ter pedido a Paula, por email, para que me recebesse. O motivo: o Departamento de História não respondera ao email em que eu indagava quem passaria a exercer as funções de orientador, no lugar de Peter Demant.
- Ao ter conhecimento de que me reunia com Paula, Sara, como que acometida por um lampejo, envia email a mim, esclarecendo que, na falta do orientador, a coordenadora – ou seja, ela mesma – assume no lugar daquele. Contudo, reitero que Sara não assumiu oficialmente como minha orientadora. Minha Ficha de Aluno não sofreu alteração em relação ao “orientador”.
- Em tal lampejo, Sara admite que recebera mensagem de minha iniciativa. Não faz menção, contudo, à data daquela minha mensagem. O injustificável atraso de Sara para me responder não ficaria, assim, registrado; não naquele email aparentemente “tão correto”... no qual Sara, novamente, exige que eu apresente bibliografia completa de minha pesquisa.
- A outra vez em que Sara pedira toda a minha pesquisa tinha sido em maio de 2008, em email, então recorrendo ao pretexto de que, uma vez que eu deixasse toda a minha tese “aos seus cuidados, na secretaria do seu departamento, ela ampliaria o leque de orientadores possíveis”, e assim resolveria logo o meu “problema de orientação”.
- Diante do fato de Sara ela mesma não assumir posteriormente tal orientação lança dúvidas imensas sobre a sinceridade de suas alegações.
- Incitada por ter eu levado o problema à presidente da CPG, Sara blefa novamente, afirmando, reitero, no email-lampejo a que aludi antes, que ela era a minha orientadora, sem assumir oficialmente o que afirmava. E, nesse mesmo email, Sara me pressiona a aceitar os itens que ela aponta como “Relatório para exame de qualificação”, o que inclui sua exigência escancaradamente abusiva de “bibliografia completa”, o que não condiz com o previsto no regulamento da Faculdade.
- Tendo protocolado os dois documentos descritos em epígrafe, e não sendo comunicada de nenhuma decisão por escrito ensejada por eles, sou novamente azucrinada por Sara. Há poucos dias, em novo email a mim, Sara ela mesma então declara “que a CCP considerara que ela agira corretamente”. (A CCP é liderada por Sara!)
- Cadê a decisão por escrito?, pergunto à Regina Celi, chefe da secretaria da CPG. Como posso recorrer assim?, insisto. Regina responde, afirmando que não cabe, de modo algum, recurso no meu caso. Isso contraria o artigo 254 do Regimento da USP, que determina: “O recurso contra decisões dos órgãos executivos e colegiados será interposto pelo interessado, no prazo máximo de dez dias, contados da data de ciência de decisão a recorrer”.
- A bibliografia que Sara tão obstinadamente persegue não seria difícil de ser obtida do próprio Peter Demant, se tivesse havido uma efetiva orientação, de acordo com o regimento da USP. Não houve tal orientação, conforme evidências incontestáveis, apresentadas no documento mencionado no item (2) do item “Documentos já protocolados...”, em epígrafe.
Ao não responder a meus emails por semanas, ao não oficialmente assumir o lugar de meu orientador, ao chegar ao estado delirante de se autodeclarar isentada de culpa, aludindo, em email, à decisão de colegiado que ela mesma preside, sem que tal decisão seja comunicada formalmente a mim, Sara Albieri me força a, além de protocolar este documento no Protocolo Geral da FFLCH, publicar tudo isso. Não se brinca com um doutoramento. Relembro que, não fosse Sara a brincar, já poderia ter feito o exame de qualificação há muito tempo.
- Quanto aos dois capítulos escritos (cerca de 60 p.) exigidos para a realização do exame de qualificação, eles não representam nenhuma dificuldade. Decidi também publicar na internet não dois, mas TREZE capítulos com a correspondente bibliografia.
- Tudo isso porque, repito, não se brinca com um doutoramento.
- Tudo isso para não haver sombra alguma pairando sobre isto: estou sendo prejudicada pelo “departamento”, como assim se referem ao órgão responsável diretamente pelos programas de pós-graduação nas áreas específicas de conhecimento.
- Tudo isso porque não há mais o lugar “maravilhoso” onde alguns sepultavam o que não lhes convinha para, embora perpetrassem descalabros, se saírem bem, permanecendo incólumes ou até mesmo reverenciados. Soa obviedade lembrar quão difícil é hoje esconder um documento – ou qualquer coisa – dadas as propriedades da internet.
- Ao me darem ciência, por escrito, da composição da banca e da data, hora e local do exame de qualificação – seria bom publicarem isso na internet -. estabeleçam também o prazo para que eu distribua o material para o exame, para os professores indicados para a banca.
Em três vias de igual teor
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